Edilma Dias |
Nessas muitas voltas que o
mundo dá, um belo dia, encontrei o Edra – e não larguei mais. Foi assim:
depois de muito ouvir falar, de muitas loas ao seu talento, ao seu espírito
criativo e ao mesmo tempo empreendedor.
Certa feita recebi da
presidente do Iguassu Convention Visitors Bureau, de Foz do Iguaçu, minha amiga
e empresária do ramo de hotelaria,
Therezinha Parodi, um
catálogo do Salão Internacional do Humor Cataratas do Iguaçu.
E lá
estava Edra, pontificando entre grandes talentos
mundiais, aclamado como um
dos grandes nomes do cartum do planeta.
Junto com o catálogo, a
cobrança: - Mas como, você não conhece o Edra? Sentindo-me uma ameba,
lá fui eu para mais uma consulta com o doutor Google. E lá estava
ele, Edra, um gigante guardado na boa e pacata Caratinga de Ziraldo,
Miriam Leitão e tantos outros nossos velhos conhecidos.
Acabou? Não, mesmo. O destino
é pródigo nas surpresas. Contratada pela ADI-Associação dos Diários do
Interior, passei a produzir colunas diárias para vários jornais do
estado, dentre eles, o Diário de Caratinga. Estava bem ali, ao alcance dos meus
olhos, o cartunista que Brasília viu surgir em 1980 e o Brasil não tardou a
descobrir e exportar para o mundo.
Só sei que suas charges
desenham meus textos; calçam minhas notas, como luva. Elas deram vida ao
texto, e os dois, juntos, rendem até hoje alguns encontros felizes. E
nem sou eu quem inspira o Edra. Na verdade, é ele quem dita a nota, cada
vez que me envia mais uma “charge do dia”.
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