Comecei acompanhar o trabalho do Laerte na Revista Placar |
- Quando criança gostava muito de desenhar, o que é natural nesta fase. Sempre me destaquei em sala de aula, não só pelos desenhos, mas também pela minha habilidade manual, o que acabava me levando a fazer os trabalhos dos meus colegas também.
O meu interesse pela ilustração, mais precisamente pelas charges e cartuns, se deu por meio dos livros. Durante a infância, adorava ler a “Revista Recreio” (mais do que revistas em quadrinhos), que além de passatempos interessantes que estimulavam a criatividade, trazia também textos de autores conceituados da literatura infantil e belas ilustrações.
Tinha o hábito de ler jornais e quando me deparava com as charges, achava engraçado, e ao mesmo tempo, muito interessante pelas mensagens que transmitiam.
Sempre ligado em futebol não saía das bancas de revistas para comprar o “Jornal dos Sports” e a “Revista Placar” que estampavam, em sua última página, charges e tirinhas do genial Laerte que, ao contrário do que muita gente imagina, foi ele, antes do Ziraldo, que despertou em mim a curiosidade pelo universo das charges, me influenciando diretamente.
Ali eu me deparei com três paixões que me moviam: o desenho, o futebol e o humor. Despertei para o assunto e comecei a criar e rabiscar os meus primeiros desenhos de humor.
Por ser muito tímido e inseguro, não mostrava para ninguém e engavetava todos.
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